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Não existe registros sobre cartões de vacinação falsos

O Governo americano informa não ter registros sobre cartões de vacina de Bolsonaro
A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que as autoridades dos Estados Unidos não encontraram registros sobre o possível uso de cartões de vacinação falsificados contra a Covid-19 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

De acordo com o documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) relatou que o Customs and Border Protection (CBP) não possui registros que confirmem a apresentação de comprovantes de vacinação pelos investigados mencionados.

A PF encaminhou os registros de entrada e saída dos EUA, de 1º de janeiro de 2021 a 31 de março de 2023, para Jair Bolsonaro, Mauro Cesar Barbosa Cid, sua esposa Gabriela Santiago Ribeiro Cid, e os assessores Max Guilherme Machado de Moura, Sergio Rocha Cordeiro e Marcelo Costa Câmara.

O questionamento sobre o possível uso de cartões falsos partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou a reabertura do inquérito para a PF e novas investigações. O relatório da PF destaca como era realizado o controle de vacinação nos EUA.

O documento esclarece que os comprovantes de vacinação exigidos pela legislação americana eram apresentados aos operadores das aeronaves antes do embarque para os EUA, conforme as diretrizes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, em conformidade com uma proclamação assinada pelo presidente Joe Biden.

Além disso, os registros de controle de entrada e saída do território americano não indicam se os investigados afirmaram ter sido vacinados ou se estavam isentos de apresentar requisitos de vacinação.

Agora, o ministro Alexandre de Moraes deverá encaminhar a conclusão da PF para a PGR, que decidirá se o caso deve ser arquivado ou se uma acusação formal deve ser apresentada à Justiça. Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e mais 15 pessoas foram indiciados pela PF por suposto envolvimento em um esquema de falsificação de cartões de vacinação.
A PF alegou que o grupo inseriu informações falsas no sistema do Ministério da Saúde para beneficiar o ex-presidente, seus parentes e auxiliares. Bolsonaro nega qualquer irregularidade.

Em resposta à GloboNews, a defesa de Jair Bolsonaro afirmou que o ex-presidente “jamais mandou confeccionar qualquer atestado com informações falsas”. O advogado Paulo Cunha Bueno argumentou que não havia necessidade de um atestado falso, uma vez que era de conhecimento geral que Bolsonaro não havia se vacinado, e sugeriu que a investigação é politicamente motivada.

Jornal O Sul.




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