Fãs de Madonna celebram a diva em festas temáticas às vésperas de show no Rio.
Até o último fim de semana, uma funcionária de um supermercado de Copacabana estava preocupada com um eventual aumento de movimento local com a chegada de Madonna ao Rio de Janeiro, apesar de nem saber quem era a cantora.
Este repórter resolveu cantarolar os refrões de "Like a Virgin" e "Like a Prayer" para refrescar sua memória, mas ela deu de ombros. Um comprador que passava pelo caixa achou por bem ajudar, mostrando um trecho do clipe de "La Isla Bonita" no celular. Deu certo, essa ela já tinha ouvido.
Se até semana passada muitas outras pessoas de Copacabana talvez não soubessem ligar o nome de Madonna a sua figura, a situação mudou desde a última segunda-feira. O bairro que abrigará o maior show da carreira da rainha do pop "madonnizou".
Na festa local mais badalada, a Treta, sempre às quartas, a próxima edição terá a diva como tema, mas haverá também uma balada extra nesta sexta, em outro espaço, no Centro do Rio. "Esse público quer sair, curtir a noite, não ficar em casa ou no hotel", diz Gui Acrízio, ator e produtor da Treta. "Acho que o público da Argentina e do Chile deve ser grande, principalmente porque ela não foi com a turnê para esses países."
Na festa de sexta, haverá várias drags caracterizadas como Madonna. A carioca Mady Beeong, 25, é uma delas.
"Está sendo um surto, né? Nunca vi algo movimentar tanto as gays no Rio quanto a vinda da Madonna", diz Beeong, que trabalha diurnamente como designer de roupas e, quando drag, não costuma se caracterizar como Madonna: fará isso em homenagem à cantora.
"As drags estão até criando grupo de encontro para se reunirem com segurança, fazendo toda uma movimentação", ela diz, ressaltando que, no dia do show, é mais provável que a maioria delas vá à areia "desmontada", por questões de conforto diante da multidão.
Fonte: Folha SP.