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Em torno de 20 mil veículos passam pelo Corredor Humanitário de Porto Alegre

EPTC estima que 11 mil veículos circularam na via apenas nesta segunda-feira (13) para abastecer serviços essenciais da cidade. Acesso provisório foi construído no Centro Histórico de Porto Alegre, que está alagado.

Cerca de 20 mil veículos de emergência atravessaram o "corredor humanitário" provisório em Porto Alegre até esta segunda-feira (13). O caminho foi construído de forma emergencial entre a Rua da Conceição e a Avenida Castelo Branco, ao lado da Rodoviária de Porto Alegre , onde circulam exclusivamente transportes como caminhões-pipa, carretas com doações, ambulâncias e viaturas.

A Prefeitura de Porto Alegre liberou o caminho por volta das 18h de sexta-feira (10). Como a região está alagada, o propósito da via é ser uma alternativa para caminhões, ambulâncias, viaturas e veículos de emergência darem suporte a pessoas afetadas pelas enchentes na Capital, além de desafogar a RS-118, que hoje é um dos únicos acesso à Região Metropolitana.

A passarela que atravessava a Avenida Castelo Branco e a Rua da Conceição, ao lado da rodoviária, precisou ser demolida para viabilizar o trânsito de veículos de grande porte.

O prefeito Sebastião Melo (MDB) justificou que o caminho de pedestres era baixo e não permitia a passagem de caminhões, o que justificou a medida. Após as enchentes, uma nova, mais alta, deve ser erguida no mesmo local, segundo o chefe do Executivo.

O corredor de 400 metros de extensão é formado por camadas pedra, sedimento e asfalto. A via tem uma pista única e opera nos dois sentidos, ligando caminho em direção à BR-290 (Freeway). A rota é monitorada por agentes da EPTC e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).




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