EDITORIAL DO SITE
DAQUI PRA FRENTE
Depois de tantas cidades destruidas, propriedades arrasadas e vidas que se foram a sociedade tem obrigação de pensar no amanhã que está chegando. Os governos em todas as esferas, como representantes da sociedade estão compromissados em fazer o que não fizeram até hoje, proteger os cidadãos.
As ações de reconstrução do RS do futuro, necessariamente precisam fazer previsões realistas e sair do papel. O governo Dilma é o melhor exemplo de como não fazer, especialmente quando 20 especialistas no assunto de comportamento da natureza, apresentaram um trabalho que custou R$3,5 mi e este foi simplesmente ignorado.
Este procedimento irresponsável da ex-presidente, aliás, permite que todo o cidadão que foi afetado agora, possa tranquilamente entrar na justiça contra o governo e exigir seus bens de volta!
Depois de tudo o que vimos, é perfeitamente natural perguntar; por quê não fizeram nada para prevenir nossas cidades de tanta destruição? Não é justificável que a partir do conhecimento deste compêndio científico nossas autoridades não tenham tomado nenhuma providência.
Se alguém tinha alguma dúvida em relação ao que poderia acontecer de enchentes e destruição, agora não tem mais. Está claro que se os governos não agirem rápido e com projetos eficientes, muito do que vimos irá se repetir.
E como sabemos, nessa apuração de culpados, a própria população tem sérias implicâncias quando, sob pretesto de não ter onde morar, faz ocupação irregular em todos os municípios do País, e se coloca a beira do desastre.
É preciso que os municípios tenham políticas muito mais sérias em relação as áreas proibidas com visão preventiva. Determinar áreas protegidas e lei mais rigorosa em caso de descumprimento.
Todo o País foi fortemente impactado com o que aconteceu no Rio Grande do Sul. Os donativos vindos de todos os lugares não deixam dúvida sobre isso. A empatia do povo brasileiro é gigante, como deverá ser gigante, a partir de agora, a determinação dos governos em trabalhar para reconstruir e evitar novas tragédias.
Eduardo P. Mendes