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Buenos Aires é o melhor lugar para viver na América Latina, diz The Economist; veja ranking

O Canadá é um destino de topo para migrantes. De acordo com seu censo mais recente, quase um quarto de sua população nasceu no exterior. Emigrantes da Índia representam 19% dos recém-chegados, sendo o maior grupo. Pessoas das Filipinas formam o segundo maior grupo, com 11%. A América também possui uma das maiores populações nascidas no exterior do mundo: 14% de seus residentes vêm de fora.

Muitas pessoas são atraídas pela relativa estabilidade e oportunidades econômicas da América do Norte, mas qual país na região oferece a melhor qualidade de vida?

De acordo com um índice de habitabilidade da EIU, empresa irmã do The Economist, esse lugar é o Canadá. A pesquisa anual foi criada para ajudar empresas a calcular subsídios de dificuldade ao realocar seus funcionários. Ela avalia 173 cidades em cinco categorias: estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura.

Na pesquisa mais recente, Calgary e Vancouver ficaram entre as dez cidades mais habitáveis do mundo para expatriados. Toronto, o centro de negócios do Canadá, também teve um bom desempenho, ficando em 12º lugar.

Os pontos fortes do Canadá são seus serviços públicos, particularmente seus sistemas de saúde e educação, que consistentemente recebem notas altas. O país também é mais estável politicamente e tem menos violência do que seu vizinho do sul.

A cidade americana mais bem classificada —Honolulu, no estado insular do Havaí— fica apenas em 23º lugar no índice global. Nova York, a cidade mais glamourosa e financeiramente poderosa dos EUA, fica bem atrás, em 70º lugar. (Cidades americanas menores tendem a superar as maiores metrópoles.)

Isso coloca Nova York e várias outras cidades americanas mais próximas das cidades mais bem classificadas da América Latina do que das do Canadá. Buenos Aires, a vibrante capital da Argentina, ocupa o 73º lugar no índice; Montevidéu, a capital do Uruguai, ocupa o 77º lugar. Ambas as cidades, embora bem atrás dos principais desempenhos do Canadá, estão apenas algumas posições abaixo de Lexington, Kentucky (71º), Nova York e Detroit, Michigan (67º). Saipan, uma comunidade americana no Pacífico ocidental, ocupa o 84º lugar.

As cidades mais bem classificadas da América Latina têm visto seus próprios surtos de migração nos últimos anos, explica a The Economist.

A migração dentro da região tem crescido em um ritmo mais rápido do que a emigração para países mais desenvolvidos. Isso é amplamente impulsionado por venezuelanos fugindo da turbulência política e econômica. Caracas, a capital da Venezuela, ocupa o 164º lugar no mundo, marcando apenas meio ponto acima de Kiev, que está no coração de uma zona de guerra.

Em média, as cidades da América Latina pontuam 23 pontos a menos do que as da América do Norte. Globalmente, a habitabilidade da região está acima apenas da África e do Oriente Médio. Ainda assim, algumas de suas cidades estão se aproximando dos centros urbanos de menor classificação da América. Isso é um bom presságio para os milhões de pessoas que se movem pela América Latina em busca de vidas melhores.

Texto de The Economist, traduzido por Helena Schuster, publicado sob licença. O artigo original, em inglês, pode ser encontrado em www.economist.com

Folha SP




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