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28 DE JULHO

28 / JUL / 1879
Nasce Gabriel Miró

Gabriel Miró foi um romancista espanhol. Nasceu em 28 de Julho de 1879 e faleceu em 1930. Os romances do escritor podem ser qualificados de líricos porque neles se utilizou a técnica do fragmentarismo, tendo se chegado a associar em sua obra a presença da estética do cubismo; alinhava cenas dispersas; recorre a elipses; abunda em imagens sensoriais e sinestesias; recuperou a técnica das estampas e das tabelas em obras como El Humo Dormido (1919).

Entre outros títulos, destacam-se Figuras de la Pasión del Señor(1916-1917); Libro de Siguenza (1917), nome este que aparece como o pseudônimo do autor; Nuestro Padre San Daniel (1921); El Obispo Leproso (1926), que desatou o escândalo dos grupos conservadores e clericais e impediu sua entrada na Real Academia Espanhola, e Años y Leguas (1928).

28 / JUL / 1887
Nasce Marcel Duchamp

Marcel Duchamp nasceu na França em 28 de Julho de 1887 e faleceu em 2 de Outubro de 1968. Foi um artista plástico dadaísta (movimento que se caracterizou por atos de protesto contra convenções literárias), cuja obra exerceu uma forte influência na evolução da arte de vanguarda do século XX. Além de sua obra plástica, é muito importante destacar sua predileção pelos jogos de palavras que muitas vezes encontram-se presentes nos títulos de suas obras, produzindo uma multiplicidade de hilariantes leituras. É frequente desprender das obras de Duchamp leituras com conteúdos explicitamente sexuais e, em geral, as análises de sua obra se movem entre a psicanálise e os questionamentos acadêmicos e institucionais das artes plásticas.

28 / JUL / 1914
Áustria-Hungria declara guerra à Sérvia e dá início à Primeira Guerra Mundial

No dia 28 de julho de 1914, um mês após o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand da Áustria e sua esposa por um nacionalista sérvio em Sarajevo, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia, efetivamente começando a Primeira Guerra Mundial.

Ameaçada pelas ambições sérvias na tumultuada região dos Bálcãs da Europa, a Áustria-Hungria determinou que a resposta adequada para os assassinatos era uma possível invasão militar da Sérvia. Depois de garantir o apoio incondicional de seu poderoso aliado, a Alemanha, a Áustria-Hungria enviou um ultimato à Sérvia no dia 23 de julho, exigindo, entre outras coisas, que toda a propaganda anti-Áustria na Sérvia fosse eliminada, e que a Áustria-Hungria pudesse conduzir sua própria investigação do assassinato do arquiduque. Embora a Sérvia tivesse aceitado todas as exigências da Áustria com exceção de uma, o governo austríaco rompeu relações diplomáticas com o país em 25 de julho e seguiu com sua preparação militar. Enquanto isso, preparada para uma crise iminente, a Rússia, defensora da Sérvia nos Bálcãs, deu seus passos iniciais para a mobilização militar contra a Áustria.

Nos dias seguintes, a ruptura das relações entre austríacos e sérvios, era vista com apreensão pelo resto da Europa, incluindo os aliados da Rússia, a Grã-Bretanha e a França, que temiam a eclosão de um conflito nos Bálcãs e, que, consequentemente, pudesse explodir em uma guerra geral na Europa. No dia 28 de julho, depois de uma decisão tomada de forma conclusiva no dia anterior em resposta à pressão da Alemanha para uma rápida ação - apesar de que o Czar Nicolau II, que, de acordo com alguns relatos, ainda via a possibilidade de uma solução diplomática e pacífica para o conflito, sua posição foi atropelada pela liderança militar e governamental mais linha dura da Alemanha. Desta maneira, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia. Em resposta, a Rússia ordenou formalmente a mobilização militar próximo da Galícia, o fronte comum com o Império Austro-Húngaro. Naquela noite, as divisões de artilharia austríacas iniciaram um breve bombardeio, ineficaz contra Belgrado através do rio Danúbio.

No dia 1 º de agosto, a Alemanha declarou guerra à Rússia. Aliada da Rússia, a França ordenou a sua própria mobilização geral no mesmo dia, e, no dia 3 de agosto, a França e a Alemanha declararam guerra um ao outro. Quando exército alemão invadiu a neutra Bélgica, no dia 4 de agosto, a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha. Assim, no verão de 1914, as principais potências do mundo ocidental, com exceção dos Estados Unidos e da Itália, que declararam sua neutralidade naquele momento, entraram de cabeça na Primeira Guerra Mundial.

28 / JUL / 1938
Lampião e Maria Bonita são mortos no Sertão do Sergipe

No dia 28 de julho de 1938, Lampião e sua companheira Maria bonita foram capturados e mortos pela polícia, em Poço Redondo, no sertão de Sergipe, ambos tiveram suas cabeças decepadas e expostas ao público para servir de exemplo. Além dele, também morreram outros cangaceiros.

Nascido no dia 4 de junho de 1898, Virgulino Ferreira da Silva, ficou mais conhecido como Lampião, o Rei do Cangaço. A exata data do seu nascimento gera muitas controvérsias, mas em sua certidão de batismo a data de 4 de junho consta como o dia do seu nascimento, em Serra Talhada (PE).

Lampião começou a liderar um bando de cangaceiros em 1922 e, a partir daí, passou a viver de saques a fazendas e doações forçadas de comerciantes. Por conta dos seus atos, era procurado pela polícia. Em 1930, conheceu Maria Déia, a Maria Bonita, que ingressou no bando, tornando-se mulher de Lampião. Em 1932, nasceu a filha do casal, Expedita Ferreira.

28 / JUL / 1938
Morre Maria Bonita, a primeira mulher cangaceira

No dia 28 de julho de 1938 morria, no interior do Sergipe, Maria Gomes de Oliveira, mais conhecida como Maria Bonita. Nascida no dia 8 de março de 1911, na atual cidade de Paulo Afonso, na Bahia, ela entrou para a história como a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros e também foi a mulher de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o "Rei do Cangaço". A relação durou oito anos, e o casal teve uma filha, Expedita Ferreira Nunes, que foi criada por um casal de amigos vaqueiros. Depois disso, Maria Bonita engravidou outras vezes, mas sofreu abortos ou os bebês morreram ainda pequenos. Maria Bonita morreu após ser degolada pela polícia. O mesmo aconteceu com Lampião e outros nove cangaceiros.

28 / JUL / 1954
Nasce Hugo Chavez, polêmico presidente da Venezuela

No dia 28 de julho de 1954 nascia, na cidade de Sabaneta, Hugo Rafael Chávez Frías, polêmico e controverso presidente venezuelano. Conhecido por sua política exterior antiamericana e anticapitalista, Hugo Chavez, então tenente-coronel, havia promovido um golpe de estado em 1992 para tirar do poder o presidente Carlos Andrés Peréz, cujo governo enfrentava uma enorme crise econômica. Apesar da tentativa fracassada e da sua prisão, Hugo Chavez tornou-se uma figura bastante popular e, mais tarde, chegou à presidência da Venezuela em 1998, eleito nas urnas.

Seu governo, internamente, foi caracterizado pela nacionalização de empresas privadas, e o estado passou a exercer o controle de atividades essenciais. Chavez foi reeleito pela primeira vez em 2006 (mais de 62% dos votos) e depois em 2012, com 54%. Enquanto esteve à frente da presidência, seu governo foi alvo de várias crises, como um golpe em 2002 e protestos de trabalhadores e estudantes, em que morreram alguns manifestantes. Sua relação com os Estados Unidos também sempre foi marcada por tensões. Hugo Chavez não conseguiu assumir seu último mandato por conta de um câncer na região pélvica. Sem dar muitos detalhes sobre a doença inicialmente, Hugo Chavez começou seu tratamento em junho de 2011. Ele ficou um período em Cuba, onde recebeu atendimento médico, passou por cirurgias e exames.

Em fevereiro, pouco antes da sua morte, retornou à Venezuela e ficou recluso ao Hospital Militar. Contudo, apesar da batalha contra a doença, o presidente venezuelano morreu no dia 5 de março de 2013, na capital Caracas. Ele foi casado duas vezes: primeiro com Nancy Colmenares, com quem teve três filhos; e depois com a jornalista Marisabel Rodríguez, de quem se separou em 2003, e com quem teve uma filha. Com a morte de Chavez, quem assumiu o poder foi vice-presidente Nicolás Maduro, contudo, a Constituição da Venezuela prevê novas eleições presidenciais no prazo de 30 dias neste caso. O país, membro das Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), depende economicamente das exportações deste produto. Por outro lado, o país importa até 70% dos alimentos que consome.

28 / JUL / 2019
Morre Ruth de Souza, primeira brasileira indicada a um prêmio internacional de Melhor Atriz

Ruth de Souza, a primeira brasileira a ser indicada a um prêmio internacional de Melhor Atriz, morreu em 28 de julho de 2019, aos 98 anos. Ela estava internada com pneumonia em um hospital do Rio de Janeiro. A artista também fez parte do primeiro grupo teatral formado por atores negros a se apresentar no Theatro Municipal do Rio.

A atriz nasceu no Rio de Janeiro, no bairro do Engenho de Dentro, mas até os 9 anos de idade viveu em uma fazenda em Minas Gerais. Com a morte do pai, um lavrador, ela e a mãe, que trabalhava como lavadeira, voltaram a morar no Rio. O interesse pelo teatro levou Ruth a se juntar ao Teatro Experimental do Negro, em 1945. No mesmo ano, encenou com o grupo a peça “O Imperador Jones”, de Eugene O'Neill, no Theatro Municipal, momento marcante da história teatral brasileira.

A atriz estreou no cinema em 1948, no filme “Terra Violenta”, baseado no romance Terras do Sem-Fim, de Jorge Amado. Em 1953, conquistou reconhecimento por sua participação em “Sinhá Moça”, que impulsionou sua carreira de atriz cinematográfica. Por seu papel no filme, foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza de 1954. Em 1959, vive outro momento especial no teatro, quando protagonizou “Oração para uma Negra”, de William Faulkner, com Nydia Lícia e Sérgio Cardoso, no Teatro Bela Vista, em São Paulo.

Ainda na década de 50, participou de radionovelas e começou a atuar nos teleteatros da TV Tupi. Na década seguinte, conquistou sucesso na televisão com a novela “A Deusa Vencida”, de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior. Em 1968, integrou ao elenco da TV Globo onde estreou em “Passo dos Ventos” de Janete Clair. Lá, também estrelou “A Cabana do Pai Tomás” (1969).

Pioneira da TV brasileira, Ruth de Souza atuou em mais de 20 novelas. A atriz trabalhou pela última vez na minissérie da TV Globo "Se Eu Fechar os Olhos Agora" (2019).

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