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22 DE JULHO

22 / JUL / 1822
Nasce Gregor Mendel

Gregor Johann Mendel nasceu em 22 de Julho de 1822 e faleceu em 6 de Janeiro de 1884. Foi um monge agostiniano e naturalista, nascido em Heinzendorf, Áustria (atual República Checa), que descreveu as chamadas Leis de Mendel que regem a herança genética, por meio dos trabalhos que realizou com diferentes variedades da planta da ervilha (Pisum sativum).

Um aspecto não muito conhecido da vida de Mendel é que ele se dedicou durante os últimos 10 anos de sua vida à apicultura. Mendel reconheceu que as abelhas resultaram em um modelo de investigação frustrante. Os historiadores asseguram que provavelmente os experimentos realizados com abelhas fossem orientados para confirmar a teoria da herança genética.

22 / JUL / 1921
Ocorre o Desastre de Annual

O Desastre de Annual foi uma grave derrota militar espanhola diante dos rifenhos (nome que adotaram as tribos confederadas da região montanhosa do Rif - Norte do Marrocos) comandados pelo dirigente militar marroquino Abd o-Krim, próximo da localidade marroquina de Annual, em 22 de Julho de 1921. O objetivo era conseguir a redefinição territorial do Marrocos e acabar com a ocupação espanhola e francesa.

O confronto culminou com a vitória rifenha e a devolução das suas terras. A crise política que provocou esta derrota foi uma das mais importantes das muitas que enfraqueceram os alicerces da monarquia espanhola liberal do rei Alfonso XIII. Entre ambos os lados combateram um total de 36 mil homens, dos quais 18 mil ficaram aprisionados pelo fogo da batalha e faleceram.

22 / JUL / 1942
Começam as deportações do gueto de Varsóvia para Treblinka

No dia 22 de julho de 1942 teve início a deportação sistemática dos judeus do gueto de Varsóvia, como milhares deles sendo diariamente transportados para o recém-construído campo de concentração/extermínio em Treblinka, na Polônia.

Em 17 de julho, Heinrich Himmler, chefe da polícia SS, chegou a Auschwitz, o campo de concentração no leste da Polônia, a tempo de ver a chegada de mais de 2.000 judeus holandeses e a morte por gás de quase 500 deles, principalmente os idosos, doentes e os mais jovens.

No dia seguinte, Himmler promoveu o comandante do campo Rudolph Hoess a comandante da SS principal e ordenou o despovoamento do gueto de Varsóvia - o bairro judeu construído pelos nazistas após a ocupação da Polônia, fechada pela primeira vez por arame farpado e, em seguida, por paredes de tijolo. Ou seja, era para ocorrer a "limpeza total", como ele descreveu, e os habitantes deveriam ser transportados para o que viria a ser um segundo campo de extermínio, construído na vila ferroviária de Treblinka, a 62 quilômetros a nordeste de Varsóvia.

Nas primeiras sete semanas após a ordem de Himmler, mais de 250 mil judeus foram levados para Treblinka por via férrea e mortos com gás, marcando o maior ato único de destruição de qualquer grupo populacional, judeus ou não-judeus, civis ou militares, na guerra. Na chegada ao "T. II", como este segundo acampamento em Treblinka foi chamado, os presos eram separados por sexo, despidos e conduzidos às “casas de banho”, que, na realidade, eram câmaras de gás.

O primeiro comandante do T. II foi o Dr. Irmfried Eberl, de 32 anos, o homem que dirigiu o programa de eutanásia de 1940 e tinha muita experiência com uso de gás para matar pessoas, especialmente crianças. Ele forçou várias centenas de ucranianos e cerca de 1.500 prisioneiros judeus para ajudá-lo neste tarefa.

Eles tinham que remover dentes de ouro das vítimas antes de transportar os corpos para valas comuns. Eberl foi demitido das suas funções por "ineficiência", pois, ao que tudo indica, ele e seus trabalhadores não conseguiram remover os cadáveres rápido o suficiente, e o pânico ficou instaurado dentro dos vagões dos prisioneiros recém-chegados.

Até o final da guerra, entre 700 mil e 900 mil morreriam tanto no Treblinka I ou II. Hoess foi julgado e condenado à morte pelo Tribunal de Nuremberg. Ele foi enforcado em 1947.

22 / JUL / 1946
Nasce o escritor Fernando Morais, autor de Olga

No dia 22 de julho de 1946 nascia, em Mariana (MG), Fernando Gomes de Morais, jornalista, político e escritor, conhecido por suas biografias e reportagens. Como jornalista, trabalhou em publicações como Veja, Jornal da Tarde, Folha de São Paulo, TV Cultura e portal IG. Recebeu três vezes o Prêmio Esso e quatro vezes o Prêmio Abril.

Também foi deputado estadual, secretário de Cultura e de Educação pelo estado de São Paulo.Seu primeiro sucesso editorial foi o livro "A Ilha" (1976), com o relato de uma viagem a Cuba. Em 1985, publicou o livro "Olga", que foi adaptado às telas do cinema em 2004.

Em 2005, seu livro "Na toca dos leões" causou polêmica por conta do pedido de apreensão pelo deputado Ronaldo Caiado. O livro, que conta a trajetória da empresa de publicidade W/Brasil, tem uma menção a Caiado na qual Moraes afirma que o político, quando candidato à presidência da República, teria dito que, se eleito, mandaria esterilizar as mulheres nordestinas.

22 / JUL / 1990
Morre o escritor Manuel Puig, autor de O Beijo da Mulher Aranha

No dia 22 de julho de 1990 morria na cidade de Cuernavaca, no México, o escritor argentino Manuel Puig. Ele morreu após passar por uma crise de vesícula. Apesar de ter sido submetido a uma cirurgia de emergência na véspera, não sobreviveu à operação. Puig nasceu na cidade de General Villegas, na província de Buenos Aires, no dia 28 de dezembro de 1932.

Ele se mudou aos 13 anos com a família para a capital da Argentina, onde cursou o ensino médio. Em 1950, se matriculou na Faculdade de Arquitetura, mas no ano seguinte optou pelo curso de artes. Em 1956, Puig recebeu uma bolsa de estudos e viajou para a Itália, onde estudou cinema. Depois, se mudou para Londres e Estocolmo, onde trabalhou como professor de italiano e espanhol. Nestas cidades, escreveu seus primeiros roteiros para filmes.

Entre 1961 e 1962, ele trabalhou como diretor assistente de filmes em Buenos Aires e Roma. Entre suas obras de destaque estão "A Traição de Rita Hayworth" (1968) e "O Beijo da Mulher Aranha" (1976). Este último foi adaptado para o cinema pelo diretor brasileiro Héctor Babenco, em 1985. Com o filme, Manuel Puig ganhou notoriedade mundial. No elenco estão Sônia Braga, Raul Julia e William Hurt que ganhou o Oscar de melhor ator por conta de sua atuação no filme.

22 / JUL / 1992
Pablo Escobar foge da prisão

No dia 22 de julho de 1992, o barão das drogas Pablo Escobar fugiu da prisão La Catedral, na Colômbia. Condenado por tráfico, assassinato e uma série de outros crimes, ele estava preso no local desde junho do ano anterior. Entretanto, sua prisão parecia muito mais um clube particular.

Ao cumprir um acordo que fez com o governo colombiano, Escobar construiu essa prisão de acordo com suas próprias preferências. O lugar contava com diversas regalias, como salas de jogos, academia, catarata natural e campo de futebol. De La Catedral, Escobar controlava seus negócios, ordenava assassinatos, que ocorriam no interior do próprio presídio, e realizava festas marcadas por excesso de álcool, de drogas e de mulheres.

Indícios apontam que o espaço foi usado muito mais para protegê-lo dos seus inimigos e da extradição para os Estados Unidos do que para propriamente mantê-lo preso. Em La Catedral, todos os guardas eram leais a Escobar e o protegeriam no caso de invasão ao edifício feita com a finalidade de apanhá-lo ou matá-lo.

Quando um oficial do governo tentou transferir Escobar para uma outra prisão em 22 de julho de 1992, ele escapou com medo de ser extraditado para os Estados Unidos. O criminoso fugiu do lugar com mais 12 presos. Durante a ação, os criminosos tomaram como reféns o vice-ministro da Justiça, Eduardo Mendoza e o diretor da prisão, Coronel Hernando Navas Rubio.

Após mais de um ano de buscas, Escobar foi encontrado e morto em 2 de dezembro de 1993, depois de uma sangrenta guerra travada entre os membros do cartel de Medellín e as forças do governo da Colômbia.

22 / JUL / 2005
Brasileiro Jean Charles de Menezes é morto pela Scotland Yard em Londres

Em 22 de julho de 2005, o brasileiro Jean Charles de Menezes foi morto pela SCO19, unidade armada da Scotland Yard, dentro de um trem do metrô de Londres, na Inglaterra. Os policiais confundiram o jovem com um terrorista árabe, suspeito de tentar realizar um fracassado atentado a bomba no metrô no dia anterior. Esses fatos ocorreram duas semanas após os atentados de 7 de julho, quando uma série de explosões atingiu o sistema de transporte público de Londres, matando 56 pessoas.

O erro foi admitido pela Scotland Yard, que informou que o brasileiro não tinha nenhuma relação com qualquer grupo terrorista. Segundo a autoridade policial, o incidente ocorreu porque a vítima se recusara a obedecer às ordens de parar. Dois policiais dispararam um total de onze tiros, de acordo com o número de invólucros vazios encontrados no chão do vagão. Jean foi baleado sete vezes na cabeça e uma vez no ombro, bem de perto, e morreu ali mesmo. A ação violenta dos policiais se deveu às diretrizes da operação Kratos, que visava combater potenciais homens-bomba.

Os relatos a respeito da morte do brasileiro são conflitantes. Os policiais inicialmente alegaram que abordaram o suspeito, mas relatos posteriores de testemunhas indicam que ele não foi sequer interpelado. A Comissão Independente de Investigação de Queixas da Polícia (CIIQ, em inglês) concluiu que Ian Blair, chefe da Scotland Yard, tentou impedir que a morte de Jean Charles fosse investigada.

Os policiais que atiraram em Jean Charles de Menezes não foram processados. Em 1° de novembro de 2007, a Scotland Yard foi condenada pela Justiça britânica a pagar multa de 175 mil libras mais os custos do processo, 385 mil libras, por burlar as normas de segurança e saúde da população na operação. Em novembro de 2009, a família Menezes ganhou uma indenização de 100 mil libras.

Jean Charles Menezes nasceu em 7 de janeiro de 1978, em Gonzaga, Minas Gerais. Entrou no Reino Unido, em 2002, com um visto estudantil. Em Londres, trabalhava como eletricista.

22 / JUL / 2013
Papa Francisco visita o Brasil

Considerado um dos papas mais carismáticos e, ao mesmo tempo, polêmicos, o Papa Francisco realizou sua primeira visita ao Brasil no dia 22 de julho de 2013. Ele desembarcou no Rio de Janeiro para uma estadia de sete dias no país. Foi a primeira viagem internacional do Papa após substituir Bento XVI.

Durante sua visita, Francisco foi recebido pela presidente brasileira Dilma Rousseff e presidiu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio. Entre suas atividades, o Papa desfilou de papamóvel pelo centro do Rio, visitou o Hospital São Francisco de Assis, abençoou a bandeira olímpica e paraolímpica, visitou a comunidade da Varginha, na Zona Norte fluminense e celebrou a Festa da Acolhida com os jovens na Praia de Copacabana. Além disso, Francisco encontrou jovens detentos no Palácio Arquiepiscopal São Joaquim e passou por Aparecida (SP).

A visita do Papa provocou uma intensa mobilização de segurança. Foram acionados cerca de 13,7 mil homens, 10,2 mil das Forças Armadas, 1,3 mil da Força Nacional de Segurança, agentes e policiais dos Órgãos de Segurança e Ordem Pública. Fora isso, foram acionados 14 mil homens para fazer o patrulhamento da cidade, mais de 10 mil agentes, entre policiais federais, rodoviários federais, civis, bombeiros, trânsito e defesa civil.

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