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13 DE JUNHO

13 / JUN / 1808
Jardim Botânico é criado no Rio de Janeiro

No dia 13 de junho de 1808 foi criado pelo príncipe regente Dom João o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A entidade está localizada no bairro Jardim Botânico, na zona sul da capital fluminense. De início, um dos objetivos era aclimatar as plantas como noz-moscada, canela e pimenta-do-reino. Uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade, o local conta com cerca de 6,5 mil espécies, em uma área de 54 hectares, ao ar livre e em estufas. O Jardim Botânico ainda dispõe de monumentos de valor histórico, artístico e arqueológico e a mais completa biblioteca do país especializada em botânica, com mais de 32 mil volumes. O Jardim Botânico foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1937. Em 1991, foi considerado Reserva da Biosfera pela Unesco.

13 / JUN / 1888

Nasce Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da língua portuguesa. Apesar de seu talento e produção literária significativa, o escritor não alcançou reconhecimento em vida.

Fernando Pessoa, um dos mais renomados poetas e escritores da língua portuguesa, nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888. Ele foi uma figura singular na literatura, deixando um legado marcante com sua vasta produção e sua multiplicidade de heterônimos. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como "Whitman renascido" e o incluiu no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental.

Introspecção e busca pela identidade

Pessoa passou grande parte de sua infância e adolescência em Durban, na África do Sul, onde seu padrasto era cônsul português. Foi nesse período que ele começou a escrever poesias e a desenvolver seu interesse pela literatura. Desde cedo, mostrou uma incrível habilidade para a escrita, revelando uma mente brilhante e criativa. Ele chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português e escreveu os seus primeiros poemas nesse idioma. Apesar de ter retornado a Lisboa em 1905, suas experiências no exterior influenciaram profundamente sua obra.

A vida de Pessoa foi marcada por uma intensa introspecção e uma busca incessante pela sua própria identidade. Essa busca levou-o a criar diferentes personalidades literárias, conhecidas como heterônimos. Cada heterônimo tinha uma voz, uma biografia e um estilo de escrita próprios, permitindo a Pessoa explorar uma ampla gama de temas e estilos literários.

Os principais heterônimos de Fernando Pessoa foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Álvaro de Campos era o mais futurista e vanguardista, expressando uma visão de mundo moderna e urbana. Ricardo Reis, por sua vez, tinha uma escrita influenciada pela tradição clássica greco-latina. Já Alberto Caeiro representava a simplicidade e a ligação com a natureza.

Além dos heterônimos, Pessoa também escrevia sob seu próprio nome e utilizava outros pseudônimos. Ele escreveu ensaios, crônicas, traduções e correspondências, mas sua produção poética foi a mais relevante. Sua obra abrange uma ampla variedade de temas, como amor, morte, filosofia, metafísica e angústia existencial.

No entanto, apesar de sua genialidade literária, Pessoa teve uma vida marcada pela reclusão e pelo anonimato. Ele era conhecido por ser extremamente reservado e introvertido, preferindo o isolamento e a solidão para se dedicar à escrita. O escritor viveu a maior parte de sua vida em modestas condições financeiras, trabalhando como tradutor e correspondente comercial para sustentar-se.

Apesar de seu talento e sua produção literária significativa, Pessoa não alcançou reconhecimento em vida. Manteve-se em grande parte desconhecido, publicando apenas em revistas e periódicos, e deixou uma grande quantidade de manuscritos não publicados. O escritor morreu precocemente aos 47 anos, em 30 de novembro de 1935, vítima de uma cólica hepática causada por cálculo biliar associado a uma cirrose hepática. Sua obra só ganhou destaque após sua morte, quando seus escritos foram descobertos e publicados postumamente.

Atualmente, Fernando Pessoa é reconhecido como uma das figuras literárias mais importantes do século XX. Sua influência se estende além das fronteiras dos países de língua portuguesa, tendo sido traduzido para vários idiomas e conquistado leitores em todo o mundo.

13 / JUN / 1995
Lançado o álbum Jagged Little Pill, da cantora Alanis Morissette

No dia 13 de junho de 1995, o mundo conhecia uma das vozes mais influentes da música pop com o lançamento do álbum Jagged Little Pill, da cantora canadense Alanis Morissette. Com faixas como “You Oughta Know”, “Hand in My Pocket” e “Ironic” e lançado pela Maverick Records, “Jagged Little Pill” ficou 12 semanas não consecutivas em primeiro lugar no Billboard 200, nos Estados Unidos, e recebeu seis indicações ao Grammy Awards. Na sua época de lançamento, tornou-se o álbum de estreia mais vendido pelo globo com mais de 33 milhões de exemplares comercializados internacionalmente. Também está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

Antes de “Jagged Little Pill”, Alanis já tinha lançado dois álbuns em seu país natal, ainda na adolescência: “Alanis” e “Now Is the Time”, pela gravadora MCA Records Canadá. A Maverick Records não tinha muitas expectativas quando lançou Jagged Little Pill. O álbum estreou em #118 no Billboard 200 dos Estados Unidos. “You Oughta Know” foi o primeiro single a tocar nas rádios norte-americanas e a canção ganhou ainda mais atenção após ter o videoclipe lançado na MTV. Seu maior hit, “Ironic”, atingiu o pico de #4.

O projeto de vídeo “Jagged Little Pill, Live”, com shows da primeira turnê mundial da cantora, ganhou o Grammy de 1998 na categoria Melhor Videoclipe em Formato Longo. Em 2005, Alanis regravou o álbum no formato acústico, em comemoração aos dez anos de seu lançamento, e o resultado também foi um sucesso de crítica e de vendas.

13 / JUN / 1998
Brasil perde a genialidade de Lúcio Costa, um dos criadores de Brasília

No dia 13 de junho de 1998 morria, no Rio de Janeiro, Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro Lima Costa, arquiteto, urbanista e professor, conhecido pelo pioneirismo da arquitetura modernista no Brasil e também pelo projeto do Plano Piloto de Brasília. Nascido no dia 27 de janeiro de 1902, em Toulon, na França, Até 1917, Costa morou fora do Brasil por causa da profissão do seu pai, o almirante Joaquim Ribeiro da Costa. Depois, no Rio de Janeiro, estudou na Escola Nacional de Belas Artes, que usava um programa neoclássico de ensino.

Mais tarde, Lúcio Costa passou a receber influências da obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. Em 1930, ele foi nomeado para dirigir a Escola Nacional de Belas Artes com a missão de renovar o ensino das artes plásticas e implantar um curso de arquitetura moderna. Com Lúcio, apareceram pela primeira vez na velha escola artistas ligados à corrente moderna, na sua maioria vindos de São Paulo. Entre os alunos da renovada escola estava o jovem Oscar Niemeyer. Costa também convenceu Le Corbusier a vir ao Brasil em 1936 para uma série de conferências. Em 1939, ele foi coautor do pavilhão brasileiro para a Feira Universal de Nova York, juntamente com Oscar Niemeyer e Paul Lester Wiener. Em 1957, quando foi lançado o concurso para projetar a nova capital do país, Costa enviou um projeto que foi aprovado quase por unanimidade  apenas um jurado não votou nele. Costa então desenvolveu o Plano Piloto de Brasília e, como Niemeyer, passou a ser conhecido em todo o mundo como autor de grande parte dos prédios públicos da nova capital do Brasil. Em seu projeto, o automóvel recebeu prioridade e os blocos de edifícios ficaram afastados em pilotis sobre grandes áreas verdes.

Depois da obra em Brasília, Lúcio Costa recebeu convites para coordenar vários planos urbanísticos pelo mundo, conquistando reconhecimento em várias partes do planeta.

Uma série dramática que apresenta a grandiosa história da construção da capital do nosso país. Não perca a nova produção original do History, Mil Dias: A Saga da Construção de Brasília. Estreia sábado, 21 de abril, às 19h.

Hystori







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