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12 DE JUNHO

Dia Namorados.

A terceira data mais importante para o comércio no Brasil, o Dia dos Namorados, surgiu no país no dia 12 de junho de 1949, em São Paulo. A conceituada loja Clipper foi a primeira a aderir à novidade no mês de junho, época em que não havia nenhuma data importante para alavancar as vendas no comércio. A ideia foi de João Agripino da Costa Dória Neto, mais conhecido como João Dória, da empresa publicitária Standart Propaganda. Ele criou o slogan "não é só com beijos que se prova o amor" para incentivar os casais apaixonados a celebrar uma data especial.

A ideia teve como inspiração o Dia de São Valentim, comemorado em 14 de fevereiro em vários países do mundo, como Inglaterra e Estados Unidos. João Dória preferiu a data de 12 de junho no Brasil por ser a véspera da celebração do dia de Santo Antônio de Lisboa, conhecido como o Santo Casamenteiro. Pela iniciativa, a empresa de João Dória conquistou um prêmio de agência do ano.

Ainda foram necessários alguns anos para que a data do Dia dos Namorados ganhasse popularidade e trouxesse altos lucros aos comerciantes. Hoje, só perde em vendas para o Natal e o Dia das Mães.

Além de publicitário, João Dória também foi deputado federal pela Bahia em 1962, mas teve seu mandato cassado pelo Regime Militar. Ele se exilou na Inglaterra, onde obteve um PhD em psicologia. João Dória nasceu em Salvador em 1919 e morreu em São Paulo, em 2000, aos 81 anos.

12 / JUN / 1964
Nelson Mandela é condenado à prisão perpétua

Em 1964, o ativista sul-africano Nelson Mandela foi condenado à prisão perpétua. Ele recebeu a pena após ter sido considerado culpado por sabotagem e conspiração. Durante o julgamento, Mandela admitiu a culpa por sabotagem, mas negou a participação em uma guerrilha para derrubar o governo da África do Sul.

Mandela aproveitou a oportunidade para defender sua causa diante do júri. Ele falou por quatro horas, concluindo: "Durante a minha vida, dediquei-me a essa luta do povo africano. Lutei contra a dominação branca, lutei contra a dominação negra. Acalentei o ideal de uma sociedade livre e democrática na qual as pessoas vivam juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para o qual espero viver e realizar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer".

Enviado para a prisão da Ilha Robben, Mandela ocupou a cela com número 466/64, que tinha as dimensões reduzidas de 2,5 metros por 2,1 metros, com uma pequena janela de 30 cm. Em 1982, Mandela foi transferido, junto a outros companheiros, para a Prisão de Pollsmor, de segurança máxima. Seis anos depois foi novamente transferido, desta vez para um presídio de segurança mínima: a Prisão de Victor Verster, onde passou a morar numa cabana no complexo penitenciário.

Em 11 de fevereiro de 1990, após anos de negociações com o governo, Mandela finalmente foi solto. Quatro anos depois, foi eleito presidente da África do Sul.

12 / JUN / 1987
Reagan desafia Gorbachev a derrubar o Muro de Berlim

Um dos mais famosos porta-vozes da Guerra Fria, o presidente dos EUA, Ronald Reagan, desafiou o líder soviético Mikhail Gorbachev a derrubar o Muro de Berlim. Dois anos depois, para alegria e delírio, Leste e Oeste alemão colocaram abaixo esta infame barreira que dividia a cidade de Berlim. O desafio de Reagan ao líder soviético aconteceu durante uma visita ao oeste Berlim. Com o Muro de Berlim como cenário, Reagan declarou: "Existe aqui algo que os soviéticos podem fazer e que seria um ato memorável, que iria provocar um avanço dramático rumo à paz e à liberdade". E então ele convocou seu colega soviético: "Secretário Geral Gorbachev, se você busca a paz, se você busca prosperidade para a União Soviética e o Leste Europeu, se você quer liberalização, venha aqui, neste portão, Mr. Gorbachev, abra este portão. Mr. Gorbachev, derrube este muro." Falando à multidão do Oeste de Berlim, Reagan observou, "Parado diante do Portão de Brandenburg (tipo um arco do triunfo), cada homem é alemão, separado do seu compatriota. Cada homem é um cidadão de Berlim, forçado a olhar para esta cicatriz." Reagan então voltou a pedir para Gorbachev para realizar com os EUA sérias negociações sobre a redução de armas.

12 / JUN / 2000
Ônibus 174 é sequestrado no Rio de Janeiro

No ano de 2000, um terrível sequestro do ônibus 174 marcou a cidade do Rio de Janeiro. Às 14h20min, o ônibus da linha 174 (Central–Gávea) foi sequestrado no bairro do Jardim Botânico, durante quase cinco horas, por Sandro Barbosa do Nascimento, que entrou no veículo armado com um revólver .38. Sobrevivente da Chacina da Candelária, ele fez os passageiros de reféns em um crime que foi transmitido ao vivo para todo o país. Depois que alguns reféns conseguiram escapar e outros foram libertados assim que a polícia chegou, Sandro manteve 10 mulheres como reféns na fase final do sequestro. Uma delas, Janaína Neves, a mando de Sandro, escreveu com batom no vidro do ônibus frases como "Ele vai matar geral às seis horas" e "ele tem pacto com o diabo". Seguiram-se momentos de tensão entre as reféns e, às 18h50min, Sandro decidiu sair do ônibus, usando a professora Geísa Firmo Gonçalves como escudo. Um policial do BOPE tentou acertar Sandro com uma submetralhadora, mas errou o tiro e atingiu a refém de raspão no queixo. Após isso, Geísa levou três tiros nas costas, disparados por Sandro, e não resistiu aos ferimentos. Após isso, Sandro foi imobilizado e colocado na viatura com outros policias e morreu por asfixia ali dentro. Os responsáveis por sua morte foram levados a julgamento por assassinato, mas acabaram inocentados. Em novembro de 2001, a linha 174 mudou para 158. Geísa Firmo Gonçalves foi enterrada em Fortaleza. O trágico incidente foi retratado no documentário Ônibus 174, do diretor José Padilha, em 2002. Em 2008, o diretor Bruno Barreto realizou uma ficção inspirada no caso, em "Última Parada 174".

12 / JUN / 2016
Ataque à boate Pulse, em Orlando, deixa 50 mortos

12 / JUN / 2023
Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro da Itália, morre aos 86 anos. Ele sofria de leucemia e estava internado em um hospital para tratar de uma infecção pulmonar.

O político e empresário italiano Silvio Berlusconi morreu em 12 de junho de 2023, aos 86 anos, em Milão. Ele sofria de leucemia e estava internado em um hospital para tratar de uma infecção pulmonar. Primeiro-ministro da Itália por três vezes e dono de um império midiático, sua trajetória foi marcada por uma série de controvérsias.

Dos negócios à política
Silvio Berlusconi nasceu em 29 de setembro de 1936, em Milão. Ele cresceu em uma família de classe média e mostrou desde cedo sua ambição e habilidades empreendedoras. Formou-se em direito pela Universidade de Milão e, posteriormente, trabalhou como cantor de cruzeiro e vendedor de utensílios domésticos para financiar seus estudos.

A carreira empresarial de Berlusconi começou na década de 1960, quando fundou uma empresa de construção civil. Ele expandiu seus negócios para o setor imobiliário e, em seguida, para o setor de mídia. Em 1978, lançou a Canale 5, a primeira das três redes de televisão privadas que compunham o império de mídia Mediaset. Ao longo dos anos, ele adquiriu outras emissoras de TV, jornais, revistas e empresas de produção cinematográfica, tornando-se uma das figuras mais poderosas e influentes do cenário midiático italiano.

Em paralelo a suas atividades empresariais, Berlusconi ingressou na política italiana. Em 1994, fundou o partido Forza Italia, que foi um movimento populista de centro-direita. Sua ascensão nesse meio foi rápida, e ele se tornou primeiro-ministro da Itália pela primeira vez no mesmo ano. No entanto, seu governo durou apenas alguns meses devido a disputas internas na coalizão governista.

Berlusconi retornou ao cargo de primeiro-ministro em 2001, após uma vitória eleitoral significativa. Durante seu mandato, ele implementou políticas econômicas pró-negócios, como reformas fiscais e trabalhistas, e buscou modernizar a economia italiana. Seu estilo de liderança era carismático e populista, e ele se apresentava como um defensor dos valores conservadores e dos interesses empresariais.

Após sua saída do cargo de primeiro-ministro em 2006, Berlusconi voltou a ser eleito primeiro-ministro em 2008, mas seu governo durou apenas até 2011, quando ele renunciou devido à crise financeira e política da Itália. Ele continuou a desempenhar um papel ativo na política italiana.

A carreira política de Berlusconi foi marcada por uma série de controvérsias e escândalos. Ele enfrentou acusações de corrupção, fraude fiscal, suborno e abuso de poder. Suas relações com a mídia também foram alvo de críticas, pois ele controlava um vasto império de mídia que levantava questões sobre o conflito de interesses.

Além de sua atuação política, Berlusconi também era conhecido por seu estilo de vida extravagante e suas festas luxuosas. Ele tinha uma imagem pública de playboy e se envolveu em escândalos relacionados a suas festas privadas, incluindo alegações de envolvimento com prostitutas. Ao longo dos anos, Berlusconi enfrentou várias condenações e processos judiciais, embora alguns deles tenham sido anulados ou prescritos.

(Hystori)

Feriados e eventos cíclicos
Brasil
Aniversário do município de Quissamã, estado do Rio de Janeiro
Aniversário do município de Matinhos, estado do Paraná
Aniversário do município de Simão Dias, estado de Sergipe
Dia dos Namorados

Internacional

Dia da Rússia
Dia da Paz no Chaco feriado no Paraguai
Dia da independência das Filipinas
Dia Mundial contra o Trabalho Infantil

Religioso

Ésquilo de Tuna
Gaspar Bertoni
Hildegard Burjan
João de Sahagún
Menulfo
Onofre do Egito
Papa Leão III

(Wikipédia)




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